É possível vivermos um casamento tendo momentos individuais até mesmo quando dividimos um mesmo cômodo. Podemos estar lado a lado com alguém porém, sentindo e pensando como se estivéssemos sozinhos, permitindo ao outro estar absorvido em suas atividades. É importante comunicar, em alguns momentos, essa necessidade de se estar sozinho, distante. E, igualmente importante é estar atento ao outro, lembrando o sentido de estar junto.
Às vezes, ao final do dia, queremos a presença do outro, sentimos a necessidade de estar ao lado da pessoa com quem vivemos. Porém, o outro pode estar querendo ficar só, com suas particularidades, fora da rotina de trabalho. É preciso aceitarmos tanto a necessidade de atenção, de se estar com o outro, como percebermos quando o estamos solicitando demais, não enxergando que o companheiro(a) tem necessidade de apenas ser ele mesmo, sem o papel de cônjuge, pai ou mãe, empregado ou patrão. Simplesmente, indivíduo. Assim, talvez seja preciso buscarmos interesses ou afazeres com os quais nos ocupemos, algo que nos solicite atenção e que nos dê prazer. Não devemos obter prazer apenas com, ou na presença do outro, pois correríamos o risco de sufocar nosso companheiro(a), a nossa relação.
Dar ou pedir atenção, solicitar ou permitir o isolamento... Poderíamos evitar ou administrar esses conflitos, considerando que não pode faltar nem a individualidade, e nem a atenção, troca, interação, na relação de casal. Uma boa negociação nesse sentido, depende de entendermos e admitirmos que essas necessidades são inerentes aos seres humanos, e que, sem um consenso, podemos prever a busca de satisfação dessas carências, fora do casamento.
Dar ou pedir atenção, solicitar ou permitir o isolamento... Poderíamos evitar ou administrar esses conflitos, considerando que não pode faltar nem a individualidade, e nem a atenção, troca, interação, na relação de casal. Uma boa negociação nesse sentido, depende de entendermos e admitirmos que essas necessidades são inerentes aos seres humanos, e que, sem um consenso, podemos prever a busca de satisfação dessas carências, fora do casamento.
Aprender a ficar só, estando junto, é cuidar da relação. É de vez em quando, participarmos da vida do outro não como agentes, mas coagindo. É não cobrar atenção do outro o tempo todo, e nem deixar de dedicar-lhe atenção. Devemos estar atentos ao outro enquanto parceiros, e enxergando-o como indivíduo, com interesses, e liberdade de pensamentos e sentimentos, nem sempre compartilhados. Dar atenção e permitir o isolamento são atitudes essenciais numa relação e denotam respeito mútuo, evoluindo para uma relação mais completa, saudável e feliz.
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